Olá meus caros, estou retomando o velho hábito de escrever; como já estou quase nos 40 anos de idade, o velho cabe para o momento (rs).
Tentarei passar nos textos um pouco das minhas vivências na área e assim, contribuir para quem deseja viver de forma saudável e prazerosa.
Estou há 15 anos nesta profissão, pela qual sou apaixonado e falo com todo orgulho: vivo disso! Pode parecer brincadeira mas sou de uma época em que escolher a carreira de educador físico era quase sempre motivo para ouvir: “Vai passar fome!” ou “Tá maluco?”. Hoje tenho uma gratidão imensa, pois esta profissão me faz ter o privilegio de conhecer a cada dia pessoas fantásticas, mundos diferentes e como sempre digo, aprender mais do que ensino.
Cada pessoa que chega a mim com um anseio de busca por uma qualidade de vida melhor, me abre novas possibilidades e isso é o que me motiva, me dá gás para continuar a incentivar e desenvolver pessoas a praticar atividade física. Vou citar um desses casos a seguir.
Era final de tarde quando cheguei no apartamento dessa pessoa. Ele aparentava estar cansado, me cumprimentou e disse: “Então Luciano, eu quero fazer alguma coisa. Preciso sair do Ostracismo!”
Ostracismo?!
Em seguida me falou um pouco da sua vida. Estava com 148 quilos quando fez uma cirurgia bariátrica e quando me procurou pesava 111 quilos, era sedentário, casado, com filhos, trabalho estressante. Esclareci os benefícios do programa da Ativital e sai de lá entusiasmado: esse cliente sabia o que queria – depois de anos na área, o educador físico adquire o chamado “feeling” e sabe bem quem é fogo de palha e quem quer mesmo mudar os hábitos.
A primeira coisa que eu fiz foi buscar no Wikipedia o significado da palavra Ostracismo. (rs)
O ostracismo era uma punição existente em Atenas, no século V a.C, onde o cidadão, geralmente um político, que ameaçasse a democracia, era votado para ser banido ou exilado, por um período de dez anos. Pesquisando um pouco mais descobri que existem estudos que fornecem uma evidência causal de que o ostracismo pode reforçar comportamentos que levam a obesidade em crianças e adultos.
O chamado ostracismo social é um tipo de discriminação que ocorre quando um determinado indivíduo é excluído ou separado por motivos sociais. Se encaixa a situação deste meu cliente e o momento que vivemos atualmente; onde o culto ao corpo interfere de forma agressiva nas escolhas das pessoas. O que é melhor ter uma boa forma ou um corpo funcional? Em outro artigo, falo sobre isso!
O fato é que, quase 1 anos depois, falo com orgulho: esse cara está de bem com a vida, com um bom condicionamento físico, inserido novamente na sociedade, curtindo pra caramba os momentos em família, suando a camisa com os filhos no futebol, com melhor postura, treinando com a esposa mesmo nos dias de chuva ou cansados. Sempre firmes e fortes, casal nota 10!
E tudo isso aconteceu devido ao seu primeiro passo em busca de sair do ostracismo. Meus parabéns meu caro, você merece e sua família agradece!
Quando você cria metas, por menores que sejam – como acordar no horário, responder a seus e-mails, ler um livro, caminhar por 15 minutos – e as cumpre, isso te fortalece e dá disposição para buscar metas cada vez maiores.
E você? Como saiu do ostracismo?
Luciano Vital (preparador físico)
www.ativital.com.br
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